Um olá repentino.

Olá! 

 São exactamente 22:37 e é assim que começo este texto. Com poucos parágrafos e sem saber o que dizer ao certo, venho eu aqui, hoje, desabafar.

 Estive muitos anos sem publicar neste blog, e nestes anos todos a minha vida mudou completamente... Ou então nem tanto, a ansiedade, stress e depressão continuam minhas velhas amigas companheiras, sempre comigo, nunca me abandonam. 

 Tenho tido os meus altos e baixos de sempre, porém com mais intensidade uma vez que me encontro em fase adulta. 

Hoje senti uma necessidade imensa de voltar a escrever. Tive um dia daqueles que não se levanta da cama, sabes? Desde o levantar até ao decorrer do dia, tudo me corre mal. Tive crises e me sinto desorientada.

Mais tarde volto com mais desabafos.

Brasil se encontra numa situação extremamente séria, e sim, vou falar do real motivo dos protestos e manifestações que virou notícia e teve uma grande repercussão no Brasil e no mundo.
Começando pela Copa, que vai custar aproximadamente 60 bilhões de reais, é mais do que as últimas 3 Copas somadas juntas. Juntas custaram aproximadamente 50 bilhões de reais, e agora me diga, num país onde o analfabetismo pode atingir 21%, sendo que em média 10% , um país que é número 85 no ranking de desenvolvimento humano, e onde 13 milhões de pessoas passam fome todos os dias, onde muitas e muitas pessoas morrem esperando por tratamento médico, esse país precisa mais de estádios? 
Pessoas reclamando de falta de atendimento médico, e o governo não faz nada.
Alguns políticos argumentam que a Copa do mundo é o incentivo que o nosso país precisa para ficar melhor... Espera aí, o que? Então e nós, que temos pago impostos todos esses anos, para quê?
Que país precisa de um incentivo para cuidar das suas pessoas? 
De repente há todo esse dinheiro para construir estádios e a população é levada a crer que a Copa do mundo é a mudança que eles tanto precisavam pra vida delas ficar melhor.
Mas a verdade é que a maior parte do dinheiro gerada pelos jogos e estádios, vai directo para a FIFA e nós, nem vemos esse dinheiro, o dinheiro que vem de turistas e investidores vai para as mãos daqueles que já possui dinheiro, então sim, talvez aquele homem vendendo sorvete na praia tenha uma semana boa, mas esse evento vai mesmo mudar a vida dele?
As UPP's (Unidade de Polícias Pacificadoras) estão agora entrando nas favelas e removendo criminais, e para onde vocês acham que estão levando esses criminais, e por quanto tempo eles estarão afastados?
Estão colocando a sujeira debaixo do tapete, é uma solução temporária para um problema muito mais profundo. 
E mais, o que você acha que vem com samba, festas e danças? DROGAS! E de onde vem essas drogas? Adivinha. Os traficantes não podem ficar muito longe.
Muitas pessoas estão sendo expulsas de suas casas para dar espaço às Olimpíadas e a Copa do mundo, contra a vontade delas, as casas estão simplesmente sendo marcadas todos os dias e sendo destruídas. 
Essas pessoas não recebem: Segurança, dinheiro ou qualquer quantia. Elas simplesmente são expulsas. Índios brasileiros foram também expulsos do lugar que costumam ser a casa deles, e o Centro Cultural Indígena. Eles tentaram protestar mas foram covardemente feridos pelos policiais, com bombas e sprays de pimenta. Entre outras coisas. Agora o Centro Cultural Indígena vai ser transformado no Museu do Comitê Olímpico, que tipo de democracia é esta?
Agora não me interpretem mal, eu acho que a Copa e as Olimpíadas são eventos óptimos, mas não o que o nosso país precisa agora, olhem para as outras nações que sediaram a Copa, olhem para os custos, o que a gente  construiu, milhões e milhões com o nosso dinheiro público.
Não precisamos de estádios, precisamos de educação. Não precisamos que o Brasil impressione o mundo, a gente precisa que os Brasileiros tenham comida e saúde.
O Brasil precisa de pessoas com trabalhos estáveis e vidas sustentáveis.
Esta aprovado através dos bilhões que agora estamos gastando que temos mais do que o suficiente para mudar nossa situação, ou pelo menos tínhamos.
É  a hora de começarmos a pensar nas nossas prioridades e no que realmente importa.

Adpt. Sr.Dauden.

É difícil não depararmos com demonstrações explícitas de "superioridade masculina" por onde passamos.

Costumo sempre dizer que as mulheres não devem continuar a reclamar que nossa sociedade é extremamente machista. Afinal, não canso de ver em inúmeras famílias a forma diferente e injusta cujo os filhos são criados. A filha geralmente é obrigada a aprender os afazeres de casa e ser submissa aos ditos dos pais e irmãos. Paradoxalmente, o filho geralmente é criado como o maioral, eu sei isso porque na minha família é assim. Anos e anos, o meu irmão sempre foi superior a tudo, e eu sempre impedida de quase tudo.

Mas não era aí onde eu queria chegar. O que quero tentar transmitir é que no mundo contemporâneo, está tudo invertido. 

São homens a dar tudo para ter uma mulher, e mulheres a "desperdiçar" os homens bons, bons no sentido de que "investem" numa só mulher, abrem mão de muitas para uma só, com o objectivo de casar, comprar uma casa e ter filhos. 

Ok, se calhar é um sonho, talvez para todas, quase todas as mulheres. E porque eu coloquei a negrito o "talvez" e rasurei o "todas"? 

Simples, as mulheres cada vez mais estão em mudança, hoje em dia nem todas querem algo sério, como citei a cima, deixam os melhores homens para ficar com os "players", e ainda reclamam de que os homens são todos iguais, olha merda, que não experimentasses todos.

Enfim.

(Eu vou continuar o texto e não vou dizer tudo, mais uma vez. Eu tento sempre evitar escrever muito, mas é quase impossível)

Eu, numa pequena percentagem, defendo muito os homens, eu sei que alguns erram e a forma de pensar deles por vezes não é como queremos, mas assim como consideramos que eles não pensam da forma que queremos eles consideram que nós não pensamos da forma que eles querem, simplesmente porque ambos somos completamente diferentes. Nem melhores nem piores, apenas diferentes. E não sou machista, até porque sou mulher, mas só acho que ainda existem homens que vale a pena "investir",e se hoje eles estão assim, reagindo desta forma, é fruto das nossas atitudes para com eles, um argumento válido, de facto.

É verdade que alguns só pensam em sexo, mas isso a ciência já prova, devido as testosteronas, hormonas sexuais masculinas e tudo mais. Mas esses mesmos homens que pensam em sexo, um dia hão de pensar em se casar, e portanto mulheres, tentem compreender um homem ao invés de julgar sempre com as mesmas frases chatas, do tipo:

 "Os homens são todos iguais" (Já comentei isso acima);

"Os homens não são todos iguais, é um pior que o outro" (Não há piores nem melhores, são todos diferentes);

"Os homens só brincam com os nossos sentimentos, só pensam em sexo, não ligam para o que sentimos", (É claro que agora pensam com mais frequência, quando ele te amou preferiste outro) [...]
E sim, uma coisa que não cala, os homens sim, vão sempre pensar em outras mulheres enquanto estiverem com outra, sempre. Pode não ser numa relação, mas sim noutra, sempre vão elogiar uma rapariga e isso não é bem um "coro", é somente o que ele pensa, nem todos vão praticar o "cavalheirismo" (...) entre outras 236452634723 coisas, mas antes de exigir alguma coisa, tenta antes ver as coisas das duas formas, ele é como ele é, não como queres que ele seja.
Eu não posso falar por todos os homens, posso apenas falar pelas minhas "experiências" com homens, convivências por assim dizer, já que convivo mais com homens do que com mulheres, o que eu acho um maior privilégio e tiro muito proveito disso, até porque os homens não são tão falsos quanto algumas mulheres mas isso é um caso aparte, pois todos somos falsos o que nos difere é o quanto, eu só compreendo a forma de eles pensarem e reagirem, mas isso não quer dizer que saiba tudo, ainda há muito por descobrir

Entre outras frases de mulheres que um dia desperdiçaram o amor de um homem. Enfim.

Primeiro tenta  perceber a cabeça de um homem para depois

julgá-lo.

«You know me, not my story. You've heard what I've done, not what I've been through.»

Se tu quiseres ficar maluco, pensa em ti mesmo. Era o que eu fazia. Passava o dia a falar coisas a meu respeito, para mim mesma, e para algumas pessoas mais próximas. Essa era a minha vida. Eu pensava que as pessoas estavam interessadas...
Eu sofria de egocentrismo terminal. E essa, era a minha doença. Eu ficava a pensar numa maneira de me conectar a vocês de fazer parte, de ser interessante. Eu era sempre interessante, entrava numa sala e falava algo impactante, as pessoas me idolatravam mas eu sempre acabava por ficar sozinha. Isolada no meu mundo de simpatia. O que acabou por acontecer foi que, eu comecei por me isolar mais e mais, sem manter um contacto social fisicamente, mas eu só me isolava nos finais de semana, era quando não tinha escola, quando ficava sozinha no meu quarto. Só eu e o meu computador. Nós os dois, ambos passávamos os dois dias juntos. 

"Eu estudo, esforço-me imenso, mereço descansar sozinha", era esse o meu pensamento.

É então que começaram as férias, os fins de semana viraram segundas e terças, as terças nas quartas, quintas... E assim sucessivamente... Antes que me desse conta, eu fazia isso todos os dias. E depois eu percebi que o que eu fazia era anestesiar os meus pensamentos,  eu não utilizava drogas, nem bebia, e não por falta de disposição.

Eu me desliguei de todos, vivia como vampiro, passava a noite toda acordada e dormia o dia todo. Fazia as mesmas coisas sempre, e depois de tempos e tempos eu dizia para mim mesma: "Este é o meu último dia, amanhã eu vou voltar a acção, vou voltar a realidade, e levar a minha vida adiante", e no dia seguinte eu me via a repetir o mesmo comportamento, e fazendo exactamente as mesmas coisas. Como eu não conseguia ver o meu comportamento, basicamente o que eu dizia para mim mesma, era «foda-se»,  eu não era mais responsável, e continuava a fazer as mesmas coisas. Eu não posso dizer quando ou como, porque eu, não era eu. 

Mas um dia eu percebi o meu comportamento, antes eu não conseguia percebê-lo.

Descobri que, qualquer tipo de vício, seja álcool, drogas, computadores, telemóveis, distúrbio alimentar ou sexo... Que o comportamento, os vícios que fazes com as substâncias, é apenas o sintoma.
Porque o verdadeiro problema está encoberto, é o que chamamos de «pensamento destrutivo», é o pensamento confuso, as minhas crenças, tudo em mim, a voz na minha cabeça mentindo para mim o dia todo, e eu acreditando nessas mentiras.

Na verdade eu tinha medo, medo de ser, medo de sentir, medo de providenciar alguma atitude que me pudesse vir a arrepender. Medo de ser autêntica, medo de dizer que tinha medo.

Eu acabei por parar numa prisão interna chamada «desespero», desmoralização em compreender «se é assim que vou viver o resto da minha vida, então eu desisto» e com isso eu fui ao fundo do poço.

É então que houve uma pequena pausa, um pequeno pensamento fugiu dessa realidade destrutível em que eu vivia, e eu pensei para mim, «isto não está a funcionar», «deve de haver outra forma de fazer as coisas»,  e o resultado desse pensamento foi de que eu tornei um ser humano diferente de todos os outros seres humanos depressivos, percebi uma forma de me manter conectada socialmente aos outros, comecei por perguntar como eles estavam, dar a minha opinião para quem pedisse, dar exemplos maus da minha vida, para moralizá-los, mesmo que pouco ou nada fosse. Comecei por ajudá-los.

Descobri a paz, a liberdade e o mais importante de tudo, a atitude. O que eu descobri não foi nada haver com mudança do pensamento, e isso pode contradizer o que disse acima se interpretares de uma forma diferente da minha, e sim as minhas atitudes, as minhas acções é que me fizeram mudar de pensamento. Acções direccionadas, esta é a chave. 

E a minha moral é «tu não consegues mudar nada fora de ti, até que mudes algo do interior» e isso eu posso garantir. Tu podes querer ter apenas pensamentos felizes, mas enquanto não limpares o tu ser, até aprenderes a ter amor em ti próprio, pedindo desculpas as pessoas, a quem deves, mesmo achando que não precisas, - e é isso que chamamos maturidade -, e enquanto não fizeres isso, nada será diferente lá fora, tens que ser diferente para alcançar isso, tudo começa por ti.

Somos todos viciados, não há ninguém que não seja. E a questão é: 

Até que ponto, és viciado?

A incapacidade humana de não aguentar com um "amor" só, é quase que indiscutível. Estamos todos sujeitos e somos adeptos em que diz respeito à traição. Todos um dia já traímos, e se ainda não, as probabilidades são altas. Todos somos falsos, e tudo o que nos difere diante disto é apenas o quanto. Uns mais que os outros, obviamente. Isso é completamente normal e visível. Mas antes de tudo, em termos psicológicos e não na linguagem corrente, precisamos perceber o que é a traição, e o que nos leva a isso.
Bem, a traição é uma forma de decepção ou repúdio da prévia suposição, é o rompimento ou violação da presunção do contrato social, verdade ou da confiança, que produz conflitos morais e psicológicos entre os relacionamentos individuais, entre organizações ou entre indivíduos e organizações. Geralmente a traição é o acto de suportar o grupo rival, ou, é uma ruptura completa da decisão anteriormente tomada ou das normas presumidas pelos outros.
Vários factores podem contribuir para que uma pessoa seja menos fiel que a outra. Até mesmo coisas naturais do dia-a-dia, ou característica físicas.
Algumas pessoas são fiéis apenas porque as circunstâncias de sua vida não tornaram isso possível. Em geral todas as pessoas podem ter uma tendência a traição, já que isso está mais ligado ao conceito que ela mesma tem sobre o assunto, e o que ela em particular pode negativamente ou não pensar à respeito. Alguns factores tornam mais fácil a traição acontecer.

Na linguagem corrente, a traição significa adultério. E o  que é o adultério, nada mais nada menos do que a deslealdade, infidelidade no amor. 
Maioria das pessoas vêm como algo natural do homem, o que é totalmente mentira, pois mulheres também traem, e não nego isso. Sendo mulher, o que não significa que já tenha traído, isso está ao meu critério. Mesmo achando que traição é algo para os fracos que não aguentam com uma pessoa só, já fraquejei, pensando em outros homens, em outras fantasias, o que também não significa que fraquejei em todos os âmbitos. 
Enfim, todos um dia somos infiel aos nossos. Voltando a abordar que uns são mais que os outros, não querendo generalizar. Hipócritas serão aqueles que disserem que nunca traíram, até mesmo no pensamento.
Mas só tenho um recado, em primeira pessoa: Se queres começar um relacionamento na intenção de trair, é melhor nem começares.  (laraacunhaa.tumblr.com)

Ao ver uma vlog sobre intercâmbio, bateu aquela vontade de criar um também. Porém, a vergonha e a preguiça interferem nessa vontade... Se tudo der certo, daqui 1 ou 2 anos, estou eu num avião a caminho do meu intercâmbio. É curioso, deve ser divertido e por aquilo que tenho visto, é de facto uma experiência nova. E como adoro isso, estive pensando bem, já falei com o meu pai... E é nisso que quero investir. Pelo pouco que sei, me interessou muito, imagina agora se aprofundar, então que a vontade não para de aumentar. Espero conseguir! :) 

Acredito que as pessoas aprendem com os próprios erros e com o tempo. Acredito também que quem traiu uma vez e foi perdoado, de certeza que vai trair novamente. Acredito que aquelas pessoas que vivem a difamar dos outros vão falar mal de ti com esses "outros". Acredito que as pessoas só mudam por vontade própria e nunca pelo pedido de outra pessoa, ou talvez sim, se ela for influenciável. Acredito que tudo que eu acredito hoje vai mudar com o tempo. E que, no futuro, talvez, eu acredite em menos coisas. Ou em nada mais.

Já acostumei-me a deitar a cabeça no travesseiro e espantar o meu sono com as minhas lembranças. Impossível esquecer aquela troca de olhares, os abraços que tanto me fizeram sentir tão bem. Inexplicavelmente deixaste-me um vazio, que ninguém é capaz de preencher. Madrugadas atrás de madrugadas, aquelas que a muitos amedrontam e a mim inspira, traz lágrimas, sorrisos e uma só saudade, e é com ela que eu tento conviver todos os meus dias na esperança do teu retorno. Já não somos os mesmo. Essa distância, essa falta de contacto tanto físico, como virtual está-me a corroer por dentro (...) Agora eu peço-te, por favor: Volta. 

Magoa ficar a espera que as coisas mudem enquanto permanecem iguais, não é? Eu sei.

 

Eu sonho todas as noites, antes de dormir... E repetir tudo o que passamos novamente, de um modo compatível. Tu completas-me, e não digo isso da boca para fora, tu sabes. Ainda vamos acordar ao lado um do outro, e dizer Bom dia. (...) Entre outras coisas. Espero que o futuro te reserve para mim. m